Paraíba Registra Primeiro Impacto Lunar Brasileiro

      Nenhum comentário em Paraíba Registra Primeiro Impacto Lunar Brasileiro

Astrônomos amadores da Paraíba e de Alagoas registraram na manhã desse dia 14 de dezembro o primeiro impacto lunar confirmado em vídeo a partir do Brasil. O feito foi realizado por uma equipe do CEAAL em Maceió e por uma equipe da APA em Araruna, no Agreste Paraibano.

Equipamento usado para registrar o impacto lunar

Equipamento usado para registrar o impacto lunar

O registro foi feito durante o auge da chuva anual dos Gemínideos, que aconteceu de quarta para quinta-feira (14). As duas equipes  participavam de uma campanha monitoramento da Lua idealizada pela BRAMON (Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros) para registro de possíveis impactos. Tais fenômenos são algo tão raros que jamais haviam sido registrados em território brasileiro.

A equipe paraibana foi até o Parque Estadual da Pedra da Boca, em Araruna, onde encontraria as melhores condições para observação da chuva de meteoros. No final da noite, assim que nasceu a Lua, o trabalho de monitoramento lunar começou.

Equipe Paraibana em Araruna

Equipe Paraibana em Araruna

ÀS 04:13 da manhã, enquanto ajustava o posicionamento do telescópio, Marcelo Zurita percebeu um flash próximo à cratera Da Vinci. Imediatamente percebeu tratar-se de um impacto pois o flash tinha todas as características esperadas para o fenômeno. Entretanto, para que pudesse confirmar se tratar de um impacto, seria necessário que outro observador, em outra parte do mundo tivesse registrado o mesmo flash, no mesmo horário e na mesma posição.

Zurita então enviou o vídeo para o grupo da BRAMON e às 10 horas da manhã do dia 14, recebeu a ligação de Romualdo Caldas, de Maceió, informando que a equipe do CEAAL havia registrado o mesmo impacto. Estava então confirmado o grande feito, o primeiro impacto lunar brasileiro.

 

Veja o impacto nesse vídeo preparado pela BRAMON:

 

Veja também a notícia publicada em alguns portais de notícias e também no site do CEAAL:

 

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *