Astronautas "caminham" em simulação de voo a Marte

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Dois dos seis astronautas russos, europeus e chineses mantidos há oito meses em uma réplica de uma nave espacial perto de Moscou, na Rússia, fizeram uma caminhada fictícia sobre o planeta Marte nesta segunda-feira, em uma operação simulada que deve durar um ano e meio.O “passeio” por Marte do russo Alexander Smolevski e do italiano Diego Urbina, previsto para durar 92 minutos, começou às 13h (8h de Brasília). Os dois caminharam por um local que tinha o chão coberto de areia, com pedras colocadas perto das paredes, segundo imagens exibidas pelo Centro de Controle de Voos Espaciais de Korolev, perto de Moscou. Depois de fincar as bandeiras russa, chinesa e europeia, os dois astronautas recolheram amostras do solo.

A experiência Marte 500 começou em 3 de junho do ano passado no Instituto de Problemas Médico-Biológicos (IBMP), em Moscou, onde os seis voluntários, de 26 a 38 anos, vivem isolados do resto do mundo em condições muito próximas às de um voo para Marte. Durante cerca de um mês, eles simularão as atividades científicas e a vida de uma tripulação em Marte dentro de um módulo concebido para representar a superfície marciana.

Os seis voluntários (três engenheiros, um médico, um cirurgião e um físico) realizam “todas as tarefas como se fosse uma missão real”, disse Jennifer Ngo-Ahn, diretora do projeto Marte 500. A IBMP e a Agência Especial Europeia, que realizam esta experiência em parceria, querem estudar os efeitos nos seres humanos do isolamento e da falta de luz natural e de ar fresco, assim como a restrição de contato humano que devem sofrer os astronautas que um dia viajarão a Marte – embora não haja nenhuma expedição deste tipo prevista antes de 20 ou 30 anos.Em caso de problemas de saúde, os astronautas poderão realizar exames no módulo médico, que permite isolar um tripulante doente. Se um dos voluntários se vir obrigado a abandonar a missão, a experiência continuaria como se o tripulante tivesse falecido. Fonte: Terra Notícias

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