Cristóvão Jacques Lage de Faria |
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Será mostrado uma relação de áreas e projetos em que os astrônomos amadores podem contribuir para a pesquisa científica, usando recursos simples como seu próprio olho até recursos mais sofisticados e caros como CCD, telescópios robóticos e Espectroscópios. Além disso será mencionado para onde enviar os dados, quem contactar no Brasil e no exterior em função do tipo de trabalho.
João Batista Garcia Canalle |
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Nesta palestra mostraremos o início desta Olimpíada, sua ampliação para abrigar a Astronáutica, seus eventos decorrentes, tais como a fundação da Olimpíada Latino Americana de Astronomia e Astronáutica, as Jornadas Espaciais, as Escolas do Espaço, e o nascimento da Olimpíada Brasileira de Foguetes, atualmente chamada de Mostra Brasileira de Foguetes. Também mostraremos as participações nas Olimpíadas Internacionais de Astronomia e Astrofísica e o trabalhos de capacitação de professores que estamos fazendo de forma itinerante pelo Brasil todo.
Marcelo Gleiser |
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Quanto podemos conhecer do mundo? Será que podemos conhecer tudo? Ou será que existem limites fundamentais para o que a ciência pode explicar? Se estes limites existem, até que ponto podemos compreender a natureza da realidade? Estas perguntas, e suas consequências surpreendentes, são o foco deste livro, um ensaio sobre como compreendemos o Universo e a nós mesmos.
Antônio Araújo Sobrinho |
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Em nossa palestra fazemos um breve relato dos 60 anos de história da ASSOCIAÇÃO NORTE-RIOGRANDENSE DE ASTRONOMIA, desde sua fundação em 17/06/1956 até os dias atuais. Enfatizamos os palestrantes que honraram, com seus conhecimentos, a trajetória existencial e os participantes em nossas atividades. Destacamos que não nos limitamos ao espaço geográfico de Natal tendo realizado atividades em várias cidades do nosso estado. Dentre os projetos e programas citamos: “Vamos abraçar o Sol”, “A dança dos planetas”, Observações de eclipses da Lua e do Sol e Jornadas astronômicas. Jornadas astronômicas é um projeto que gerou um livro em que descrevemos as atividades realizadas em mais de 40 cidades de nosso Rio Grande do Norte. Observação de chuvas de meteoros, eclipses, cometas, identificação de corpos celestes, palestras sobre os mais diversos temas relacionados com o céu estão entre as atividades das jornadas.
Odylio Denys de Aguiar |
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Em 14 de setembro de 2015, às 06:50:45 (horário de Brasília), os dois detectores do Observatório de Ondas Gravitacionais por Interferometria Laser (sigla LIGO em inglês) observaram simultaneamente um sinal de ondas gravitacionais. O sinal variou em frequência de 35 Hz até 250 Hz, com uma amplitude de deformação máxima de 1.0 x 10^(-21). Ele coincide com a forma de onda prevista pela relatividade geral para uma fusão de um par de buracos negros espiralando um em direção ao outro, seguida do ressoar do buraco negro resultante. A fusão ocorreu a uma distância de ~ 1.3 bilhões de anos-luz. As massas dos buracos negros iniciais eram de 29 M⊙ e 36 M⊙, e a massa do buraco negro resultante foi de 62 M⊙. Cerca de 3.0 M⊙c2 de energia foi irradiada na forma de ondas gravitacionais. Esta observação demonstra a existência de sistemas binários de buracos negros de massas estelares. Esta é a primeira detecção direta de ondas gravitacionais e a primeira observação de uma fusão de uma binária de buracos negros.
Nesta apresentação daremos maiores detalhes sobre o processo de detecção e as consequências desta fenomenal conquista da ciência contemporânea. Também traçaremos as perspectivas para o futuro da recém-inaugurada Astronomia de Ondas Gravitacionais.
Carlos Fairbairn |
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A palestra terá dois macro objetivos: demonstrar a astrofotografia produzida via equipamento fotográfico com viés de portabilidade e debater o processamento e edição de imagens.
Maria Elizabeth Zucolotto |
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A história dos meteoritos brasileiros está diretamente ligada à história da meteorítica. Quando o Bendegó foi descoberto em 1784, desconhecia-se a natureza extraterrestre dos meteoritos, sendo ele um dos primeiros meteoritos reconhecidos pela ciência. Foi transportado para o Museu Nacional em 1888 a pedido do Imperador D. Pedro II, tornando-se o maior meteorito em exibição em um museu no mundo.
No entanto, o maior meteorito brasileiro teria sido o Santa Catarina, descoberto na ilha de São Francisco do Sul, SC. Pelo menos 25 toneladas deste meteorito foram exportadas como mina de níquel para a Inglaterra. Outro meteorito brasileiro famoso é o Macau, que caiu em 1836 causando a morte de vários bovinos.
O Angra dos Reis adquiriu notoriedade científica tendo dado nome a uma classe de meteoritos, os angritos. Devido à raridade e cobiça deste meteorito pelos cientistas e colecionadores, foi objeto de um furto em 1997 por um comerciante de meteoritos, que substituiu a amostra do Museu Nacional por outro meteorito de menor valor. Felizmente, o furto foi descoberto a tempo pela autora e o meteorito recuperado com a ajuda da Polícia Federal.
Marcos Rubinger, do Centro de Estudos Astronômicos Cesar Lattes, atualmente CEAMIG, com sede em Belo Horizonte, MG, publicou em 1957 sobre a passagem de um bólido em 1956, determinando corretamente o local da queda do meteorito Paranaíba. Em 1957, tendo assistido à passagem de outro bólido, determinou a região de queda e conseguiu recuperar o meteorito.
Naelton Araujo |
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Imagine você ser capaz de montar um satélite que realmente vai ao espaço e quer realmente vai desempenhar uma função em órbita? Isto já é possível com a combinação do barateamento e facilidade de acesso a lançadores privados com a miniaturização dos instrumentos embarcados. Com um preço equivalente ao de um automóvel novo existe a possibilidade de grupos e instituições possam montar com relativa facilidade minissatélites funcionais.
Paulo Roberto Leme |
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O telescópio espacial Hubble tornou-se um ícone da Astronomia pois suas surpreendentes imagens mudaram nosso entendimento sobre o Universo. O seu sucessor será o Telescópio Espacial James Webb, que terá porém, características bem diversas, começando pelo fato de não se utilizar da luz visível, mas da luz infravermelha emitida pelos objetos a serrem observados. Seu espelho principal será formado por 18 segmentos hexagonais feitos de berílio polido e uma dina camada de ouro, muito sensíveis à radiação infravermelha. Terá um tamanho de uma quadra de tênis. Não orbitará a Terra, mas o Sol, no ponto de Lagrange2 situado a 1,5 milhões de Km além da Terra, onde permanecerá gravitacionalmente estacionário em relação ao Sol e à Terra. Será lançado em outubro de 2018. As finalidades do JWST serão: estudar o nascimento e os sistemas protoplanetários e as origens da vida, identificar as primeiras formações de fontes luminosas e determinar a história da ionização do universo primordial. Nessa palestra serão abordadis is detakhes dessa inccrível obra prima da ciência espacial, de forma clara e compreenssível.
Nelson Alberto Soares Travnik |
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Após o fim do Programa LION – Lunar International Observers Network – 1968-1972 , instituído no Projeto Apollo pela NASA-JPL- SMITHSONIAN INSTITUTION, as observações lunares congregando amadores e profissionais de vários países dos quais o Brasil participou, diminuíram bastante. Contudo novas constatações e descobertas feitas na superfície lunar está provocando o reinicio do interesse nessa área. As futuras instalações de bases lunares servindo os mais diferentes propósitos, irão requerer ,entre outras, melhores informações, dados e monitoramento sobre a incidência da queda de meteoróides em nosso satélite e isto é algo que já está sendo feito por astrônomos amadores.
Valdir Barbosa Bezerra |
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Há cento e um anos, Albert Einstein apresentou a sua última versão da teoria que descreve os fenômenos gravitacionais, entendidos estes como propriedade fundamental do espaço-tempo, que ficou conhecida como Teoria da Relatividade Geral. O objetivo desta era responder à seguinte questão: O que é isto, a gravitação? A resposta está contida em um conjunto de equações que estabelecem uma relação entre o conteúdo de energia e momento de uma dada distribuição de matéria e a radiação com a geometria do espaço-tempo. Durante muitos anos, essa teoria não recebeu a atenção dos cientistas. Porém, a partir da segunda metade do século passado, tem sido objeto de intensos estudos, constituindo-se em um dos pilares da física moderna, sendo indispensável para o entendimento de processos que ocorrem no nosso Universo relacionados a sua origem e evolução, em suas diferentes etapas, bem como aos fenômenos que ocorrem em escala local, a exemplo daqueles de natureza astrofísica. Desde a sua formulação até os dias atuais, essa teoria passou por todos os testes, a começar da previsão relativa ao desvio da luz, observada durante um eclipse, em 1919. Testes outros, para verificar a validade da teoria em condições extremas, poderão ser realizados no futuro, para confirmá-la ou refutá-la. Nesta palestra, vamos descrever os passos iniciais na construção dessa teoria, o momento da sua conclusão, os participantes dessa construção, a sua importância para o nosso entendimento dos fenômenos gravitacionais, e o papel que poderá ter na possível explicação de questões ainda em aberto acerca do nosso Universo.
Paulo Vamberto Patrício de Aquino |
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Escolas de vários países vem introduzindo o estudo da radioastronomia entre seus alunos como forma de estimular o interesse no estudo das ciências.
Métodos modernos de construção de radiotelescópios didáticos, apoiados na informática, tal como o desenvolvido pela Universidade Stanford (USA), possibilitam a construção de radiotelescópios por qualquer pessoa que possua alguma familiaridade com um microcomputador.
Vários desses aparatos vem sendo construídos por escolas e amadores ao redor do mundo, mesmo em países em desenvolvimento, possibilitando a detecção e interpretação de eventos ocorridos no
Sol. A correlação dos eventos captados com eventuais observações de manchas na superfície solar tem se mostrado de alto impacto educacional.
Os alunos são estimulados a compararem os dados recebidos por eles com dados de instalações científicas internacionais, com evidentes benefícios didáticos.
Acredita-se que a operação desses aparatos nas escolas pode levar ao crescimento do interesse no estudo das ciências pelo alunado e da adesão de mais pessoas às carreiras científicas.